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O adulto invisível

o que é feito daqueles que nunca saíram da fila de adoção

NOSSOS CURSOS

O Cadastro Nacional de Adoção (CNA) tem, atualmente, mais de 43 mil pretendentes e apenas 8.737 crianças e adolescentes cadastrados. Então, por que ainda existem tantas crianças em casas de acolhimento? Um dos motivos é a falta de pessoas que adotem adolescentes. Existem, hoje, 4.821 jovens entre 10 e 17 anos aptas para serem adotadas. Mas, apenas 51 pretendentes querem adolescentes até um ano antes da maioridade.

Porém, para onde vão os adolescentes que não foram adotados depois que completam 18 anos? De acordo com o Cadastro Nacional de Justiça, existem, para a adoção, 616 adolescentes com 17 anos.

 

Além disso, a quantidade de jovens abrigados se avoluma  porque, segundo o Conselho Nacional de Justiça, cerca de 47 mil pessoas estão em abrigos, mas poucas podem ser adotadas. Essa situação ocorre, principalmente, porque o objetivo da Justiça é para “proteger a criança, acolhendo no abrigo. Então, o objetivo não é tomar o filho de ninguém. É tentar que a família se ajuste para recebê-la de novo”. Pelo menos é o que diz a juíza da 3ª Vara da Infância e da Juventude de Fortaleza, Anna Lúcia Vanderlei Pontes.

 

Segundo a assistente social, Vanessa Nascimento de Andrade, “o processo é trabalhar para que esses jovens tenham uma vida independente”. A assistente atua no Abrigo Nova Vida, que acolhe mulheres adolescentes entre 12 e 18 anos em situação de vulnerabilidade social. Por isso, todas as meninas têm família, mas por inúmeros motivos, não podem conviver com eles.

Abrigo Nova Vida

O acolhimento das jovens se faz de forma que elas vivam relativamente bem financeiramente após a maioridade...

Contato após a maioridade

De acordo com a assistente social do Abrigo Nova Vida, as meninas que completam 18 anos...

Adoção tardia

No Brasil, a preferência de adoção é para bebês. Com a demora do processo algumas crianças não conseguiram..

Processos de adoção

Para adotar um filho, é necessário que os envolvidos estejam dispostos a passar por alguns passos...

© 2018.1 feito pela turma de Jornalismo Investigativo - Universidade de Fortaleza (Unifor)

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