
Processos de adoção
Para adotar um filho, é necessário que os envolvidos estejam dispostos a passar por alguns passos dentro do processo de adoção. O primeiro, por exemplo, é procurar a Vara da Infância e da Juventude para fazer o cadastro no Cadastro Nacional de Adoção. Assim, o casal pretendente pode especificar o “tipo” de criança desejada. Além disso, é necessário ter visitas domiciliares, entrevistas avaliativas com assistentes sociais, psicólogos, documentos, etc.
Um dos processos mais difíceis é a adaptação. “A criança acha que vai só passear. Isso às vezes é até bom, porque ela não sente o impacto”, diz a juíza Anna Lúcia Vanderlei. É nesse tempo que as famílias conhecem os jovens, que, muitas vezes, disfarçam sua verdadeira personalidade para ser “gostada”. Por isso, é necessário que a família tenha conhecimento do passado e do presente da criança ou do adolescente.
“Quando a pessoa não tem exigência tão grande no perfil e se permite conhecer a criança, é tudo de mais maravilhoso”, conta Anna Lúcia. Segundo ela, muitas vezes, o acompanhamento após a adoção é quase “desnecessária”, porque vários casais tem uma “grandiosidade enorme”.
É necessário, também, analisar a aceitação do criança com a família e vice-versa. De acordo com a juiza, isso é feito regularmente. Essas situações acontecem para que não haja casos de “devolução”. Em outras palavras, quando o jovem ou a família não se adapta no período adequado, a criança volta para as casas de acolhimento e para a fila de adoção.
Confira o infográfico com os passos para adotar uma criança ou um adolescente:
